Existiram grandes escritores no mundo em que vivemos... e a maior parte deles só foram valorizados depois de "partirem". Não espero pois, com este blog, tentar alcançar o mérito e prestígio destes escritores, até porque não estou à altura deles.... falta-me... qualquer coisa...
Contudo foram eles que me levaram a escrever aqui hoje. Não só pela inspiração óbvia que transmitem aos seus leitores, mas também pelos ideais que conseguiam transmitir e tão bem nas suas obras. Sou um adepto de questões filosóficass e gosto de me prender com um bom livro desse género. Porém, estes escritores de que falo, conseguem tão magestosamente espelhar filosofia nos seus romances, que é-me impossível abstrair-me das questões abordadas e das linhas de pensamento exploradas. Daí escrever também como eles, não só para enaltece-los, como escritores que são, mas também para filosofar a filosofia dos seus romances.
Ora romance, como bem sabemos, não é só um género literário, é também um "embrenhar de sentimentos".
Quem é que já não viveu um romance? Quem? Pergunto.
Toda a gente.
E quem não viveu.. não sabe o que perde.
Ora os romances têm muito que se lhes digam. São espadas de dois gumes, pois acabamos sempre por nos cortar. Contudo, se nem sequer pegarmos na espada, não saberemos nunca como é manejá-la.
Daí que toda a gente deva entrar num romance, e vivê-lo.. aprendendo com o que faz, e fazendo o melhor com o que aprende. Aliás, assim é que deve ser...pois o romance (leia-se relação amorosa) é nada mais que uma aprendizagem para depois viver o próprio amor, amor este que deverá ser levado com a maior das mestrias... senão de nada lhes valeu a aprendizagem.
Nunca julgue sem conhecer... e nunca conheça sem primeiro julgar.
Este parodoxo.. ainda que o seja... reflecte um pouco como as coisas se devem processar no mundo dos romances, pois não devemos nunca julgar as pessoas pelo que aparentam ser, mas antes pelo que são verdadeiramente, e tal só será possível depois de conhecê-las devidamente. Por outro lado, a segunda metade do paradoxo, não devemos conhecer antes de julgar, i.e. , só depois de uma análise geral da pessoa é que consiguimos avaliar se é uma pessoa "conhecível" ou não, o que não invalida o facto de a podermos conhecer na mesma. Logo leia-se conhecer como "compreender". Deixo-vos esta ideia para meditarem....