sexta-feira, março 07, 2008

Sociedade II


Saudações bloglings!!!

Sei que tenho estado afastado deste meu blog.. um pouco por culpa minha obviamente, mas vou tentar retomar a periodicidade dos meus posts.



Ora nesta minha pausa da escrita.. reflecti.. e muitas ideias me surgiram para posts... mas como é sabido, se não escrevemos nesse momento de epifania neurológica.. dificilmente conseguiremos reescrever tudo o que pensamos ipsis verbis.



Contudo, cá me encontro para de novo reflectir sobre a sociedade e temática da sociabilidade ou não-sociabilidade. Reflecti, meditei, debati, e alarguei os meus horizontes mentais.


Continuo um loner, e um ser "anti-social" do meu léxico enviesado. Porém, este antisocialismo que defendo, e reforço aqui a ideia de que não nos devemos prender aos termos utilizados mas sim ao que é dito, é aquele de que não devemos alterar completamente a nossa maneira de ser simplesmente em prôl de sociabilizar...em prôl de parecer bem aos olhos da sociedade.

Temos de parecer bem é aos olhos de que gostamos, aos olhos da nossa "família", apenas essa deve influenciar a nossa conduta de forma a alterarmos. Contudo, devemos sempre usar um pouco da arrogância natural do homem e preservarmos aquilo que achamos ser o adequado para nós. No entanto, quando acreditarmos a pés juntos que o comportamento de alguém deve ser mudado para sua felicidade devemo-lo fazer, assim como também o esperamos da outra parte em questão. Com isto, procuro justificar as condutas ditas "arrogantes" por parte daqueles que se acham bem consigo mesmos, e não dos presunçosos que se tomam como bons por não acreditarem nos amigos que têm. O "ser anti-social" que defendo não é em circunstância alguma privarmo-nos das relações sociais, até porque o homem é inevitavelmente um ser social, que precisa de se sentir em "sociedade". Agora a dimensão dessa "sociedade" é que critico, pois acho que uma pessoa se tiver outra que seja tudo aquilo que alguém deve ser para outra não se poderá nunca sentir só... pois estará a diminuir a existência dessa pessoa. Daí argumentar que uma pessoa não deve ser comportar de maneira diferente quando se encontra com determinadas pessoas só para estas a aceitarem, mas antes comportar-se como se comporta com as pessoas que já a aceitam e que fazem parte da "sociedade" em que se insere.


Só precisamos daqueles que têm a essência que nos permite não nos sentirmos sós. É isso que defendo. Não há cá tretas de "ah e tal temos de ser fixes e falar de mansinho pa podermos tar km eles e tal"... nada disso.. somos fixes se já assim o formos com toda a gente.


Eu acredito veementemente nisto, pois ao reflectir sobre a minha adolescência e certas eras conturbadas que vivi, apenas me bastava uma pessoa, um ser que me desse apoio para não me sentir só.


Até os animais, e às vezes mais facilmente o fazem, conseguem tal proeza que é "apoiar", ser o pilar que é necessário naquele momento.

Logo se um pequeno animal o faz, nós também o temos de fazer... e se o fizermos, quem disser que não o fazemos, que não bastamos para não se sentir só, é porque não somos assim tão importantes quanto isso.

Devemos ser como o nosso reflexo na água: Sempre igual a nós próprios!